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Uma conversa franca em Pequim sobre a guerra

  • Notícias do Setor
17/03/2022



O colunista Marcelo Ninio, de O Globo, explica que, em jargão diplomático, “conversa franca” é o eufemismo usado em comunicados oficiais para descrever uma reunião marcada por divergências. Nos últimos tempos, esse tem sido o tom predominante nos contatos entre a China e o Ocidente, reflexo do declínio nas relações diplomáticas que muitos já veem como uma “nova guerra fria”.

Embaixadores em Pequim não escondem a indignação com o tom ríspido com que são repreendidos quando convocados pelo ministério do Exterior chinês, muitas vezes tarde da noite, por alguma decisão ou declaração de seus países que não agradou o governo. A inclinação da China para o lado da Rússia na guerra da Ucrânia acentuou o afastamento. Com a baixa tolerância do governo chinês a críticas, conversas francas (sem eufemismo) em espaços públicos são raras, e opiniões dissonantes não sobrevivem por muito tempo à censura. Um exemplo é o artigo do cientista político chinês Hu Wei, que fez barulho nos meios acadêmicos ao recomendar que a China se afaste da Rússia para não ficar isolada no cenário internacional. Em alguns casos a aparência de neutralidade é uma “opção sensata”, escreveu, mas não nesta guerra, em que “a China nada tem a ganhar”.

O fato de Hu pertencer a uma instituição de Xangai vinculada ao governo chinês fez muitos especularem que o artigo seria sinal de que Pequim ira se distanciar de Moscou. Mas essa possibilidade pareceu descartada logo em seguida, quando a amizade entre Rússia e China emergiu “sólida como rocha” no discurso do chanceler chinês, Wang Yi. Quase ao mesmo tempo, as páginas na internet do Centro Carter, em que o artigo de Hu foi publicado (por iniciativa do autor), ficaram inacessíveis na China, tanto em inglês como em chinês.

Esse ambiente torna particularmente interessantes eventos como o realizado nesta semana reunindo mais de vinte embaixadores estrangeiros em Pequim para falar sobre o papel da China no mundo. Organizado pelo Centro de China e Globalização (CCG), o encontro ecoou o mesmo alerta de Hu Wei sobre o risco de isolamento internacional que a China está correndo ao não se posicionar contra a Rússia pela invasão da Ucrânia.

O painel da Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 2 de março já deixara evidente que a China rema contra a maré do consenso internacional: dos 193 países membros, 141 apoiaram a resolução que condenou a invasão, e apenas cinco votaram contra. Houve 35 abstenções, e entre elas a da China foi a que mais chamou a atenção, por manter o país na intrigante “neutralidade pró-Rússia”. Uma posição que, para muitos dos embaixadores em Pequim, além de insustentável, não cabe a uma potência como a China. Como se esperava, os diplomatas europeus foram os mais enfáticos na cobrança.

Vários destacaram a necessidade de que a China se envolva diretamente na negociação para a obtenção de um cessar-fogo imediato. Alenka Suhadolnik, embaixadora da Eslovênia, disse que “os olhos do mundo estão na China”, pois sua proximidade tanto com a Rússia como com a Ucrânia colocam Pequim “numa posição especial” para agir na mediação do conflito. Rafael de Mazarredo, embaixador da Espanha, lembrou que a China é um dos países como maior interesse na estabilidade, por sua dependência econômica dos mercados globais. Além disso, a mediação de um cessar-fogo teria um grande impacto positivo na imagem da China no mundo e nas relações com a Europa, disse De Mazarredo.

Responsabilidade foi uma das palavras mais citadas. A China fala muito em “futuro compartilhado” para a humanidade, disse o embaixador da Romênia, Basil Constantinescu, mas é preciso também não esquecer das “responsabilidades compartilhadas” para tornar isso possível. Mohamed Elbadri, embaixador do Egito, exortou Pequim a resistir ao isolamento, afirmando que num mundo de interdependência crescente ninguém tem o luxo de ficar alheio aos dramas globais: “a China está bem, mas o mundo está doente”. E o embaixador de Portugal, José Augusto Duarte, citou uma frase que ficou conhecida principalmente pelos quadrinhos do homem aranha, “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”.

Paulo Estivallet de Mesquita, embaixador do Brasil em Pequim, foi um dos poucos a não falar da guerra na Ucrânia. Diferenças culturais tornam difícil o entendimento do processo de tomada de decisões da China, disse, mas “não há alternativa ao diálogo”. Os embaixadores do México e da Colômbia criticaram a invasão russa, mas sem fazer cobranças diretas sobre o papel de Pequim, enquanto os representantes de Cuba e Malásia foram os únicos que defenderam abertamente a China. O Ocidente precisa aceitar que não tem mais poder de impor sua liderança no mundo, disparou o malaio Raja Nushirwan.

É algo que os diplomatas ocidentais baseados em Pequim já perceberam. Para Nicolas Chapuis, representante da União Europeia na China, os canais de comunicação com Pequim estão encolhendo, e “está cada vez mais difícil ser ouvido”. Sobre a guerra na Ucrânia, Chapuis foi abertamente crítico à posição da China, afirmando que não há espaço para neutralidade no caso de um ataque a um país soberano. É preciso deixar de lado qualquer ambiguidade, “dar nome ao agressor e ficar do lado da vítima”, afirmou Chapuis.

Mesmo o representante em Pequim de um país oficialmente neutro, o embaixador da Suíça Bernardino Regazzoni, decidiu usar a oportunidade para um discurso forte de condenação ao ataque russo e cobrança da China, enfatizando que não é hora de ficar em cima do muro. A invasão da Ucrânia fez a Suíça mudar sua tradicional posição, e embora o país tenha mantido a neutralidade militar, aderiu às sanções europeias contra a Rússia. O mundo espera de Pequim que use sua “parceria especial" com Moscou para liderar o esforço pela paz, disse Regazzoni: "neutralidade não é indiferença". (de O Globo)





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